Av. Cruzeiro do Sul,conversamos com moradores de rua,que nos contou um pouco de suas historias.
Alguns de São Paulo e outros do nordeste.que embarcaram para o sonho de um futuro melhor.
Encontram-se hoje na rua, em um local adaptado por eles mesmo, com trabalhos de ambulantes para alimentação e ajuda da igreja para a higiene pessoal.
São olhos cheios de esperança, na busca da sobrevivência como milhares de pessoas que se encontra na cidade cinza.
Era hora do almoço, o arroz e a mistura estava garantida para aquele dia,homens,mulheres e crianças num clima de amizade,companheirismo, e respeito,com a união para fortalecer essa vida de quem só vive sabe perfeitamente como é. Não a certeza de quem é a culpa,mas só a esperança de que o melhor esta por vir.
Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter.
Encontro que não foram marcados, sem culpados e sem inocentes,é visto como comum,o que se conta na arte é só uma parte que vemos no cotidiano,mas não a como sentir mais, quando o roteiro é vivido na pele.E o dia que nunca chega,a esperada com esperança,o sorriso que nunca se apaga.
Moradores de rua preparam sua refeição do dia.
Um passo em falso: a cara no chão
Um grande passo pra humanidade
Um pequeno veneno pra cada um de nós.
( Música: A conquista do espaço - Engenheiros do Hawai )
O buraco do espelho.
O buraco do espelho esta fechado. Agora eu tenho que ficar aqui, com um olho aberto, outro acordado, no lado de lá onde caí. Pro lado de cá não tenho acesso, mesmo que me chamem pelo nome, mesmo que admitam meu regresso.Toda vez que eu vou a porta some. A janela some na parede. A palavra de água se dissolve na palavra sede, a boca cede, antes de falar, e não se ouve. Já tentei dormir a noite inteira, quatro, cinco, seis da madrugada.Vou ficar ali nesta cadeira. Uma orelha alerta, outra ligada.O buraco do espelho está fechado. Agora eu tenho que ficar agora, fui pelo abandono abandonado, aqui dentro do lado de fora.( Letra: Arnaldo Antunes ).
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